E-Sports viram mania no mundo e negócio de times tradicionais como Santos e PSGRadio web kaos E-Sports viram mania no mundo e negócio de times tradicionais como Santos e PSG

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

E-Sports viram mania no mundo e negócio de times tradicionais como Santos e PSG

Clubes de futebol pegam carona em mercado que gerou mais de R$ 3,2 bilhões em 2015

 

Defender um grande time, disputar partidas em estádios lotados, ver fãs usando camisas com o seu nome nas costas e... ter um computador potente nas mãos. Deve soar estranho para quem acompanha os chamados "esportes tradicionais", como o futebol, mas este pode ser o sonho cada vez mais comum de crianças e adolescentes por causa do crescimento dos e-Sports, os esportes eletrônicos. Tentando pegar carona neste mercado, que gerou mais de R$ 3,2 bilhões em 2015, os clubes de futebol começam a se movimentar para ter suas próprias equipes no segmento.
Para quem não está habituado com esse universo, Lucas Almeida, sócio-proprietário de um dos mais tradicionais clubes brasileiros, o INTZ, faz um paralelo com o futebol para explicar a organização das equipes dos games. "Um time de futebol é uma associação e nós somos um clube com CNPJ. O INTZ é um clube igual ao Flamengo, mas voltado para esportes eletrônicos. Assim como o Flamengo, temos o nosso carro chefe, que é a League of Legends (LoL), que no time rubro-negro seria o futebol de campo. O clube do Rio têm boxe, vôlei, basquete. Nós temos outras ‘modalidades’ também: Counter Strike, Dota e Smite", disse o empresário.
As comparações com o futebol não param por aí. "Nosso faturamento vem de patrocínio, direito de transmissão, negociação de atletas, sócio-torcedor, licenciamento de produtos. Tudo como um clube esportivo tradicional no Brasil", contou Almeida, que também é presidente da Associação Brasileira de Clubes de Esports (ABCDE).
A entidade foi criada neste ano para, entre outras funções, atuar em patrocínios globais - quando o investidor não quer patrocinar apenas um clube, mas todos os participantes de uma Liga -, e em direitos de transmissão de TV. Uma espécie de Clube dos 13 (extinta associação que negociava os direitos de TV do Campeonato Brasileiro), mas com mais atribuições.
Até plano de sócio-torcedor existe nos e-Sports, algo que demorou tanto para ser explorado no futebol tradicional, mas que nasceu junto com a modalidade nos games. E se você ainda desconfia do fanatismo de quem acompanha os clubes, a equipe paiN Gaming levou apenas um mês para ter 3.600 inscritos e superar a base de sócios do América-MG, que defende a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

 

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