Apesar de um discurso otimista do ministro da Economia, Paulo Guedes, em Davos (Suíça), o governo de Jair Bolsonaro não se comprometeu oficialmente a aprovar a reforma da Previdência antes de 11 de abril, quando o presidente completa 100 dias no cargo.
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apresentou nesta quarta-feira (23) uma lista com 35 objetivos do governo a serem cumpridos nesse período. Alguns deles, como o decreto que flexibiliza as regras para a posse de arma de fogo, já foram feitos.
Em entrevista à agência de notícias Bloomberg, durante o Fórum Econômico Mundial, Guedes destacou a urgência com que a reforma da Previdência precisa ser aprovada.
"Queremos fazer a reforma mais importante o quanto antes, que é a reforma da Previdência", ressaltou.
Também na área econômica, o governo quer se empenhar para garantir a independência do Banco Central, medida apoiada pelo mercado.
O Itamaraty pretende mudar novamente o passaporte brasileiro, que passou por uma renovação visual em 2015. O plano de metas destaca a "retirada do Brasil do padrão de passaporte do Mercosul e retomar o Brasão da República como identidade visual nesse documento". A justificativa: "fortalecer a identidade nacional e o amor à Pátria".
Na a infraestrutura, a expectativa é leiloar 10 terminais portuários, aumentar investimentos na malha ferroviária e modernizar e ampliar a infraestrutura de 12 aeroportos.
O Ministério da Educação tem apenas uma meta para os 100 primeiros dias de governo, que é o "lançamento de um programa nacional de definição de soluções didáticas e pedagógicas para alfabetização, com a proposição de método para redução do analfabetismo a partir de evidências científicas".
No Ministério da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro deve apresentar um projeto de lei para aumentar a eficácia no comabate ao crime organizado, crime violento e corrupção